
Você leitor pode ler este livro com calma. Ele trata de um tema que não sairá de circulação nos próximos 100 anos! Discute um possível casamento da informática com a escola. As questões nele colocadas se espalham pela psicologia, pela política, pela sociologia, pela cultura e pala pedagogia. Explicita o pensamento com que a máquina pode trabalhar, mas também apresenta questões ao educador sobre como seu aluno pensa. De tanto ensinar, paradoxalmente, esquecemos de como o aluno aprende. O computador nos põe face a face com este problema: os processos internos de conhecimento.

Este livro constrói uma ponte entre duas dimensões fundamentais que constituem a avaliação: a teoria e a prática. Sob o ponto de vista teórico, o livro mostra o sentido da avaliação, isto é, por que se avalia, quais são as condições necessárias para uma boa avaliação, o que é a avaliação eficaz. Sob o ponto de vista prático, explica como direcionar o trabalho desenvolvido em sala de aula para que a avaliação seja de fato um instrumento pedagógico voltado para a evolução da aprendizagem do aluno e do professor. Com esses objetivos, cada capítulo levanta problemas que permeiam o complexo cotidiano escolar e, em seguida, oferece técnicas que mostram ao professor como pensar sobre sua prática e criar intervenções e encaminhamentos que permitam encontrar a metodologia mais significativa, precisa e produtiva. A obra conta também com uma comunidade prática na internet que permite a troca de informações entre os leitores e apresenta recursos multimídia e pedagógicos.

O livro Folha Explica Paulo Freire analisa a vida e a obra de um dos maiores educadores do Brasil. O autor apresenta uma reflexão introdutória sobre a pedagogia do oprimido, criada por Freire, que parte do princípio de que ler é uma interpretação do mundo – ler é tomar consciência, a leitura e a escrita são práticas de liberdade. O leitor encontrará ainda um capítulo que apresenta uma cronologia e enumera as principais obras do educador.

O leitor vai encontrar aqui um conjunto de pesquisas, reflexões e descrições de práticas educativas inovadoras. Estaremos falando de educação, de tecnologias da informação e comunicação, de humanização, de política, de aprendizagem contextualizada, de currículo, de avaliação. Sendo um livro que apresenta os resultados de pesquisa, deve ser lido com a moderação própria de quem sabe que a verdade é uma conquista. Ela se revela aos poucos, tem retrocessos. Apresenta-se em fragmento e alguns deles nos escapam quando menos esperamos. Umas vezes, a verdade se traveste de modismos e se mostra por meio de certezas provisórias; outras, brinca de esconder atrás de rótulos ou de generalizações apressadas. Pela intensa convivência, pelas perspectivas que se abriram, pelas respostas e pelas dúvidas que nos estimulam, cabe agradecimentos especiais aos pesquisadores, ao Programa de Pós-graduação em Educação: Currículo, que nos abrigou, à reitoria que viabilizou infraestrutura de implementação do Projeto NAVE, aos funcionários, aos estagiários e aos alunos de nossa universidade que se dedicaram à tarefa exemplar de aprender com prazer e esperança.

A escola é um local privilegiado (mas não único) para a aprendizagem e uso crítico da tecnologia. Nela aprendo tecnologia. Vejo, texto, conforto minha mente com as competências das tecnologias. Todos sabem que as tecnologias, com extensões do corpo e da mente, quando aplicadas com alguma reflexão, fazem o homem reconfigurar sua cabeça. Usar uma pedra, ou afiar uma faca, ou aperfeiçoar um aparelho de medição ou burilar um mármore, ou ainda testar um aparelho de som faz com que o homem pergunte uma série de coisas que re-testam sua capacidade de pensar e conhecer. Mas a escola não apenas vê ou desperta o senso de aperfeiçoamento do uso: ela cuida de dar também significado aos artefatos tecnológicos. Para que serve? A quem vai servir? Mas quais as conseqüências do uso? E porque ainda não cumpriu os efeitos prometidos? Fará mal a alguém?

Contempla a diversidade de culturas educacionais e políticas tratando de avaliação. França e Brasil discutindo, de um lado, as experiências nascidas da continuidade avaliativa do governo francês por meio de seu Ministério da Educação e, de outro, as experiências brasileiras. Este livro encontra-se no olho de um furação que abala a educação dos nossos países: França e Brasil. A grande imprensa, as modernas bibliografias, os debates televisivos, os programas de governo: nada escapa deste tão importante tema.
